O artigo objetiva debater a importância da identidade negra e sua representatividade na escola e na sociedade, refletindo sobre o impacto que tal representatividade causa principalmente em alunos negros, apontando caminhos e incorporando de maneira séria e responsável a importância da diversidade cultural em sala de aula e fora dela. Abordamos a questão do racismo nas escolas e também da influência positiva da representatividade no processo de reconhecimento e desenvolvimento dos alunos negros e afrodescendentes. Com a falta dessa representatividade nota-se diversos problemas na formação da identidade, pois as crianças se tornam indivíduos sem noções básicas de pertencimento e reconhecimento de sua própria origem. A escola tem papel fundamental na desconstrução de preconceitos, ela deve sempre convidar os alunos a refletir sobre cultura, identidade, racismo e representatividade, é necessária a promoção do respeito mútuo, do reconhecimento das diferenças e a possibilidade de se falar sobre elas sem medo, receio ou preconceito. Com tais motivações, foi realizada uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com crianças do ensino fundamental I do 1º ao 5º ano por meio de questionários feitos via WhatsApp. Foi constatada a importância de trabalhar sobre a cultura africana e afro-brasileira e foi exposto por meio das respostas dos alunos o quanto a escola pública está com uma lacuna nesse tema que é tão útil e importante pro nosso país. É necessário que os representantes das comunidades, inclusive os professores que estão no exercício de magistério, compreendam as concepções os conceitos e todas as dificuldades apresentadas e se apoderem da discussão, podendo iniciar reflexões e debates com propriedades em sala de aula e nas localidades onde frequentam, aprofundando o tema no cotidiano escolar, trazendo uma vivência para os alunos que propiciem um ambiente rico em informações e que traga um pleno desenvolvimento social.

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