Este artigo examina como o cinema problematiza o bullying, analisando a representação do tema em filmes e o impacto dessas narrativas na percepção social. A pesquisa aborda a evolução histórica do bullying no cinema, explorando desde representações dramáticas, como em "Carrie, A Estranha", até abordagens mais leves e humorísticas, como em "Meninas Malvadas". Além disso, discute filmes que promovem uma reflexão mais profunda e educativa, como "Extraordinário". Por meio de uma revisão crítica da literatura e da análise de estudos de caso, o artigo avalia o potencial do cinema como ferramenta para conscientização e transformação social, ao mesmo tempo em que considera suas limitações. Filmes têm o poder de moldar percepções e atitudes, influenciando tanto o público jovem quanto adultos na compreensão das dinâmicas de poder e das consequências psicológicas do bullying. No entanto, a representação cinematográfica pode, por vezes, estereotipar ou simplificar essa questão complexa. Conclui-se que, apesar dessas limitações, o cinema é um meio poderoso para problematizar o bullying, promovendo a empatia e a reflexão crítica. Recomenda-se que educadores e profissionais de saúde mental utilizem filmes selecionados como ferramentas pedagógicas para abordar o bullying de forma eficaz em contextos educacionais e terapêuticos. Futuras pesquisas podem aprofundar a investigação sobre o impacto desses filmes em diferentes públicos, contribuindo para estratégias mais integradas de combate ao bullying por meio de mídias audiovisuais.