O racismo estrutural é um fenômeno histórico e social que afeta profundamente a população negra, permeando diversas esferas da sociedade, como a educação, o mercado de trabalho, a saúde e o sistema judiciário. Ele se manifesta por meio de práticas institucionais e culturais que privilegiam determinados grupos étnicos em detrimento de outros, reforçando a marginalização e a desigualdade racial. No Brasil, as raízes do racismo estrutural estão ligadas ao período colonial e à escravidão, quando a exploração dos corpos negros foi legitimada pelo Estado e pela sociedade. Mesmo após a abolição da escravatura, a exclusão da população negra continuou, resultando em uma distribuição desigual de oportunidades e recursos. A luta contra o racismo estrutural exige não apenas mudanças legislativas, mas também uma transformação profunda das estruturas sociais e culturais que perpetuam essa discriminação.