Observam-se mudanças significativas na dinâmica educacional no dia a dia. Nesse processo, novas concepções filosóficas e curriculares são introduzidas e estão em constante estudo. Uma das áreas do conhecimento que é parte fundamental das diferentes etapas da educação formal é a Matemática. Essa situação exige reflexão de quem se especializou em seu ensino, pois muitas das dificuldades que se geram nos processos de aquisição de conhecimentos matemáticos têm a ver com quem administra o assunto. Por esse motivo, a atualização docente deve ser contínua e considerar aspectos que orientem os professores na busca de formas prazerosas de ensinar Matemática, a fim de despertar nos alunos o interesse pelo estudo de conteúdos matemáticos. Na educação infantil, por exemplo, fala-se na incorporação de novas estratégias e, nesse quadro de atuação, sugere-se o brincar como opção, particularmente na área da matemática. O jogo é recomendado em várias propostas educacionais porque muitos benefícios são atribuídos a ele, tais como: favorecer a motivação, acomodar a participação ativa dos alunos, permitir o desenvolvimento do pensamento lógico e da criatividade, estimular a cooperação e a socialização e permitir o desenho de soluções criativas para problemas. O presente artigo tem como objetivo verificar se, por meio de estratégias lúdicas, pois sabe-se que o brincar é uma atividade universal, sua natureza muda pouco ao longo do tempo em diferentes áreas culturais.