Este artigo analisa criticamente as falhas apresentadas nos modelos tradicionais de avaliação da aprendizagem, que muitas vezes se concentram em mensurações quantitativas e padronizadas, desconsiderando a diversidade de processos cognitivos e o contexto sociocultural dos alunos. Ao questionar a eficácia dessas práticas avaliativas, o estudo propõe uma recondução das abordagens de avaliação, defendendo a necessidade de práticas mais significativas, inclusivas e centradas no desenvolvimento integral dos estudantes. Por meio de uma análise reflexiva e baseada em princípios da educação crítica e complexa, o artigo sugere caminhos para transformar a avaliação em um instrumento de apoio à aprendizagem, valorizando a pluralidade de saberes e experiências no ambiente escolar. A desconstrução das práticas avaliativas convencionais é apresentada como um passo essencial para a construção de uma educação mais justa e equitativa. Diante deste cenário optou-se pela narrativa fictícia como forma explicitar a desconexão entre a prática avaliativa e os reais processos de aprendizagem que emergem para a necessidade de uma reflexão profunda sobre o tema. A avaliação, como é tradicionalmente aplicada, tem falhado em seu propósito maior: promover a inclusão, a autonomia e o desenvolvimento integral do estudante. Em vez disso, muitas vezes reforça desigualdades, estigmatiza e limita as possibilidades de uma educação transformadora.