Um dos objetivos das teorias motivacionais seria desenvolver nos estudantes a capacidade de se tornarem aprendizes ativos e autorregulados. A autorregulação exige que o estudante aprenda a partir de estratégias de aprendizagem cognitivas e metacognitivas que envolvem métodos de estudo adequados aos objetivos acadêmicos. Ao invés disso, muitos alunos adotam estratégias autoprejudiciais para interferir negativamente em seu processo de aprender, principalmente no que se refere à procrastinação que envolve o fato do aluno adiar seus compromissos acadêmicos. O ato de autoprejudicar-se engloba a criação de impedimentos ao bom desempenho a partir do uso de estratégias autoprejudiciais que se referem aos comportamentos de defesa utilizados pelos estudantes a fim de proteger sua autoestima. O aluno pode passar por um processo de desmotivação por acreditar que o seu baixo desempenho ocorre devido à sua falta de capacidade cognitiva sem levar em consideração que o esforço durante a tarefa pode contribuir com êxito em sua realização. Um estudante desmotivado não apresenta interesse nem envolvimento durante as tarefas e utiliza estratégias autoprejudiciais criando obstáculos à realização das atividades em uma espécie de sabotagem de sua própria aprendizagem.