O artigo em tela trabalha especialmente acerca da função dupla gestora, isto é, do supervisor escolar e da gestão pedagógica. Neste viés, estão entrelaçadas duas funções de extrema importância para que o ensino e a aprendizagem estejam sempre alinhados ao rol do trabalho pedagógico como um todo na escola. Ou seja, indo desde a sala de aula (gestão do professor) bem como a função principia da (supervisão escolar) tendo como seu aliado-chave a (gestão pedagógica) neste espaço de ensino-aprendizagem. O trabalho se articula por meio de uma pesquisa do tipo bibliográfica atrelado a uma abordagem de cunho qualitativo. Por outro lado, se prendeu a autores como (Flor, 2017); (Gimenes, 2010); (Lakatos & Marconi, 2003). (Lourenço, 2009); (Minayo, 2001); (Silva, 2012); (Simões, 2018); (Stroschöen, 2014); (Zieger, 2003) tendo como respaldo a própria (LDB, 1996). Certamente, objetivou-se neste artigo em traçar um recorte-chave entre quem (ensina), quem (supervisiona) e a quem consiste o poder de (direção escolar) tendo como sua peça-chave o agir e o fazer pedagógico. Neste embate ficou claro que é papel da supervisão escolar atuar de forma dinâmica, contínua e eficaz. Ainda assim, ficam claro e coeso que o supervisor é considerado um grande líder, mediador e colaborador das atividades educativas desenvolvidas pelo professor pedagogo (gestor de sala), tendo como sua incumbência o de (orientar, aprender e ensinar) tornando-se dentro de sua função dupla gestora aquele profissional que é um parceiro no processo educativo. Ele é quem dar assistência aos educandos mediantes aos aspectos: pedagógicos, psicológicos e sociais. Para tanto, a direção escolar é parte integrante nesse processo pois é ele quem tem o poder de empatia, consideração, atenção, respeito mútuo, cooperação, responsabilidade por orientar toda a sua equipe diretiva tendo como seu aporte de trabalho a função dupla de gestacionar a todos independente de quem quer que seja: menino ou menina, criança ou adolescente, jovem ou adulto. Seu papel é o de fazer valer um trabalho coletivo onde quem está de fora possa enxergar que ali naquele espaço educacional existe uma equipe de trabalho onde a gestão participativa e democrática esteja ao alcance de todos – isto é, sem se desvelar para quem de direito. O trabalho dessa dupla gestora revela que deve ser completo, eficiente, imparcial, impessoal, flexível, dinâmico e, acima de tudo, que preze sempre pela legalidade do que rege a LDB/96.