Apesar das inúmeras mudanças apresentadas pelas diretrizes curriculares para garantir uma educação mais dinâmica e promover o protagonismo do aluno no processo ensino-aprendizagem, os critérios avaliativos, em geral, ainda se apresentam como uma ferramenta de quantificação do conhecimento e da aprendizagem do aluno nas diferentes etapas da educação. Ao longo do desenvolvimento dos processos metodológicos centrados numa educação crítico-reflexiva, que busca promover o desenvolvimento do sujeito a partir de suas vivências culturais em conjunção com a diversidade do mundo em que está inserido, a avaliação foi percebida como ferramenta de grande relevância para compreender o aluno em suas singularidades e dificuldades, de modo a favorecer o planejamento de estratégias voltadas à facilitar os processos de aprendizagem à partir dos conhecimentos prévios, trazendo significado para o currículo e para a forma como ocorre a aquisição de novos saberes. A educação, assim, permite ao aluno compreender seu papel social e, sua responsabilidade na formação de uma sociedade equânime, para a transformação de sua própria história e dos espaços em que transita. Assim, muito além de uma ferramenta para ‘medir’ a absorção de um currículo passivo, a avaliação permite perceber a aprendizagem enquanto ferramenta de formação e transformação do aluno.