É importante ressaltar que a desigualdade social existe desde os primórdios, e com a Revolução Industrial agravou devido ao modo de produção capitalista concentrando riquezas nas mãos de poucos. No Brasil, esta agravou após a abolição da escravatura em 1888, com a formação de uma nova camada social que não possuíam meios para o sustento da família dentre outros problemas. Com o surgimento do neoliberalismo os problemas sociais se agravaram devido ao conflito capital-trabalho, e que tem acarretado o aumento de pobreza, desemprego, violência, discriminação de gênero, raça, etnia e orientação sexual, trabalho precário, dificuldade de acesso à saúde, à educação e ao trabalho, falta de moradia, etc. Sendo assim, este artigo tem por objetivo escancarar as desigualdades sociais no Brasil e suas consequências diretas na vida das crianças e adolescentes tais como falta de nutrientes, problemas de saúde, alcoolismo, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), acesso a escolarização, violência, entrada no “mundo do crime” vulnerabilidade, e posteriormente as dificuldades para estes quando adultos se inserirem no mercado de trabalho devido ao capitalismo neoliberal. Por essa razão, a única forma de melhorar essas questões é melhorar a distribuição de renda, além de taxar as grandes fortunas, e com a educação propiciar que os jovens consigam ter acesso ao trabalho com salário digno trazendo consciência de classe para que dessa forma votem em políticos que se preocupem com os interesses dos mais desfavorecidos.