Este artigo tem como objetivo analisar o processo da Educação Inclusiva uma vez que se torna um dos maiores paradigmas da sociedade pós-moderna. A pessoa com necessidades especiais nos desafia a redirecionarmos o nosso olhar sem discriminar, excluir segregar, rotular, mas vermos a deficiência a partir da diferença. Objetiva-se compreender como se processa a inserção desses alunos no contexto escolar. Sabemos que não existe uma fórmula mágica ou uma receita pronta que venha resolver os problemas que a escola enfrenta ao ter em suas classes regulares as pessoas com necessidades especiais. A Escola em sua trajetória é elitista, exclusivista, segregadora de potenciais privilegiando um seleto grupo. Existe mais exclusão do que inclusão em nossa prática pedagógica, uma vez que como educadores estamos despreparados para trabalhar com o diferente, com o diverso, com o singular. Portanto, o Paradigma da Inclusão propõe não só uma nova postura como uma nova mentalidade no sentido de romper as barreiras para que a educação transforme, liberte e inclua em todos os segmentos não só da Escola, mas da família e quiçá da sociedade em que vivemos.