Pensar sobre a alfabetização é um processo árduo, que requer sensibilidade e a compreensão das singularidades e pluralidades do contexto analisado, e da bagagem experienciada por quem aborda o assunto. Justifica-se a abordagem deste tema, ao olharmos para os desafios enfrentados pelos professores alfabetizadores, o papel do professor é fundamental nesse processo, não por centralizar em si o conhecimento, mas por caber a ele, acolher os sujeitos em suas singularidades, construir com as crianças, espaços e materiais adequados para mediar e facilitar a alfabetização e letramento, ser capaz de perceber e considerar os saberes prévios dos educandos, conhecer e dominar diferentes métodos de alfabetização, identificar as fragilidades individuais e coletivas da turma, pensar estratégias coletivas para as problemáticas, atingir os objetivos previstos nos documentos legais que abordam a alfabetização, conseguir lidar com a cobrança para cumprir com os índices adequados nas avaliações externas. E, para além de tudo isso, ao nosso entender, cabe aos professores, atuarem de modo aos alunos serem ativos em sua própria jornada de alfabetização, encontrando na escola sentido positivo para as suas vidas.