INCLUSÃO ESCOLAR E SÍNDROME DE DOWN: UMA RELAÇÃO POSSÍVEL
Eliana de Oliveira Angico
Resumo
A inclusão escolar é um processo inovador, é a possibilidade de incluir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, independente da gravidade, no ensino regular, proporcionando a garantia do direito á educação, como assim diz a Constituição brasileira. A inclusão não é um ato espontâneo, pede uma intenção e uma intervenção e, portanto, tem um caráter intencional; requer planejamento de metas e de conteúdos; requer estrutura e formalização. A inclusão tem de ter um modelo teórico no qual se assente, demanda uma implementação tecnológica. Na inclusão escolar, o sistema educacional deve buscar dar respostas efetivas diante do desafio de educar a todos os alunos. Portanto a escola deve alargar o seu âmbito de ação, repensando as suas práticas e mobilizando todos os recursos disponíveis na comunidade. Os papéis e funções dos educadores, regulares e especializados, devem ser revistos, objetivando uma adaptação a nova situação escolar. Desta forma, este artigo se propõe a discutir as possibilidades de inclusão escolar de crianças portadoras de Síndrome de Down, além de conhecer a historicidade dos processos de educação especial e os processos que chegaram hoje a conhecida inclusão escolar. Necessário se faz, também, a compreensão de que, embora a criança portadora de Síndrome de Down apresente limitações, em decorrência da alteração genética que apresenta, o seu processo de construção do conhecimento segue a mesma sequência das demais pessoas, variando no que diz respeito ao nível alcançado e ao tempo requerido para a sua elaboração.
Palavras-Chave:
Inclusão escolar; Síndrome de Down; Aprendizagem, Educação Especial.