Quando a educação regular passou a atender crianças, jovens e adultos com deficiência, pensava-se que a escola seria apena um lugar de socialização, onde esse indivíduo iria conviver com outras pessoas de sua idade, aprimorando as relações interpessoais e as regras de vivência social. Mas certamente que a inclusão vai muito além disso! Espera-se que a educação inclusiva permita propiciar um projeto de ensino organizado e pensado para cada aluno em suas singularidades e especificidades, seja ele deficiente, neuroatípico ou neurotípico. O que se espera da educação inclusiva é que todas as pessoas tenham a mesma oportunidade de acesso e atendimento na escola pública, sendo consideradas prioridade no desenvolvimento de suas potencialidades. Especificamente no caso de crianças com diagnóstico de TEA, é preciso que a escola conte com apoio da família e da equipe de multiprofissionais que auxiliam no atendimento desse indivíduo, de modo a traças estratégias e planejamentos educacionais centrados em sus necessidades, de acordo com o grau de autismo e de sua predisposição ao trabalho coletivo e pedagógico, visando atendê-lo em sua integralidade, oferecendo suporte para que consiga extrapolar seus limites e superar suas dificuldades.