Há classificações pré- estabelecidas para tarefas realizadas por homens e mulheres, na divisão do mercado de trabalho, nas relações de poder e na linguagem corriqueira das pessoas. Hoje, por mais que as pessoas decidam sustentar suas preconcepções relativas à individualidade sexual de cada ser humano, elas sabem que não cabe mais essa compreensão de mundo porque a democratização da internet nos colocou face a face com o mundo da informação que circula nas mais diferentes redes e mídias sociais. Pensando nessa perspectiva, qual é o papel da escola frente a essa questão e como ela pode contribuir para a erradicação do sexismo estrutural? O presente artigo propõe – se a ponderar reflexões e indagações sobre o papel da escola nesse percurso de mobilização contra a desigualdade de gênero, desmontando ideias erradas e crenças como: “Meninos devem ser educados para brincarem na rua porque são livres e meninas devem brincar em casa porque são educadas para serem comportadas”.