Resumo

O presente artigo tem por foco o estudo do infinitivo flexionado. Nele se apresentarão os contextos de variação entre a forma flexionada e a ocorrência não flexionada dessa forma nominal. Numa revisão de literatura dos autores que se debruçaram sobre o tema, será analisada separadamente uma série de fatores que determinam a seleção entre o infinitivo flexionado e não flexionado. Na história da pesquisa da língua portuguesa, o fenômeno do infinitivo flexionado sempre foi assunto de intenso debate e continua a exercer grande atração por seu status peculiar. As avaliações realizadas por vários gramáticos perfazem objeto de tamanha divergência em uma das questões mais difíceis da sintaxe da língua portuguesa: o uso do infinitivo. Nesse sentido, buscar-se-á descrever tais divergências, com base na literatura existente.