Na Rede Municipal de São Paulo ocorre de forma contínua a passagem do CEI para EMEI. Todos os anos na Portaria de Organização garante a participação da família neste processo. Porém é visto que a legislação ampara somente as crianças e bebês dos CEIs. As crianças que vão para EMEI não têm garantia desta fase. A escola também tem uma função muito importante nesse processo de recepção das crianças, que precisam sentir, desde o primeiro dia, que o ambiente é acolhedor. E deve promover uma adaptação onde família possa ser parte da fase de adaptação. Porém mesmo estando na mesma rede de ensino as propostas de acolhida da criança e família são diferentes. Enquanto nos CEIs existe a fase de adaptação assegurada por portaria da SME (Secretaria Municipal de Educação) como foi dito, na EMEI esta adequação e acolhimento não tem um espaço reservado. Porém precisa ser constituído. O relacionamento entre a família e a escola também é um ponto que será discutido nesta pesquisa, porque para a adaptação na educação infantil no CEI ou na EMEI é um fator importante. Todos os seguimentos devem compartilhar com os pais e responsáveis como a criança se apresenta nesta fase, assim como os pais e responsáveis devem compartilhar com a escola as peculiaridades das crianças. Utiliza-se a pesquisa bibliográfica As legislações e os documentos educacionais que definem a Educação Infantil, entre eles a Declaração dos Direitos das Crianças, a Constituição Federal (BRASIL, 1988), a LDB (BRASIL, 1996), as DCNEI (BRASIL, 2010), o Currículo Integrador da Infância Paulistana (SÃO PAULO, 2015), e os Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana (SÃO PAULO, 2016), provocaram o redimensionamento do papel da escola, dos bebês, das crianças e dos adultos, onde-se apoiará toda esta pesquisa.