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OS TRÊS ESTADOS DO CAPITAL CULTURAL E O PROCESSO EDUCACIONAL NA VISÃO DE BOURDIEU

César de Araújo Pires, Daniella Couto Lôbo

Resumo

Este estudo tem como foco a teoria de Pierre Bourdieu para a educação com ênfase na sua concepção de capital cultural e seus estados incorporado, objetificado e institucionalizado. O pensador francês revolucionou a forma de entender a educação na década de 1960, introduzindo o capital cultural como elemento determinante do fracasso ou sucesso escolar do indivíduo. O objetivo do estudo é discutir os conceitos estabelecidos por Pierre Bourdieu em seu livro “Escritos de Educação. Metodologicamente é uma pesquisa bibliográfica que utilizou como fonte artigos e livros publicados sobre o assunto em plataformas digitais. Entre os teóricos mais utilizados estão Bourdieu (1998), Nogueira e Catani (2015), Silveira (2013), Cunha (2007), Martelato e Pimenta (2017), entre outros. Na discussão do assunto foram encontrados resultados que apontam que o capital cultural, em função de não ter distribuição igual entre os indivíduos na escola, é determinante no fracasso e sucesso do aluno e que o sistema escolar como estar estruturado nos dias atuais no Ocidente transforma a escola em reprodutora das desigualdades sociais. Em termos de conclusão, Bourdieu e sua proposta para a educação são atuais não apenas para a realidade brasileira, mas para a educacional mundial e que as medidas adotadas nas escolas são mais reprodutoras de desigualdades sociais do que eliminadoras delas.

Palavras-Chave: 

Bourdieu; Capital cultural; Educação; Desigualdades sociais; Habitus.

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