UMA LEITURA CRÍTICA SOBRE O PROCESSO HISTÓRICO-GEOGRÁFICO DE OCUPAÇÃO DO SETOR CIMBA EM ARAGUAÍNA – TO
Carla Soares da Costa Bucar, Seldacy Lima Andrade, Aires José Pereira
Resumo
Araguaína atualmente possui uma população de 149.313 (IBGE, 2010) habitantes, e seu crescimento e urbanização se deu por meio de incentivos fiscais implantados pelo governo federal da época e principalmente em função da construção da BR-153 (Belém-Brasília) no período de 1960 a 1975, que impulsionou a um crescimento desordenado e a uma falta de planejamento urbano da cidade. Tal fato veio suprir a necessidade de acesso das áreas periféricas brasileiras para os demais estados brasileiros, e foi esse o motivo que proporcionou a vinda da família Boa Sorte do Estado do Goiás para o município, pois era um município novo e com grandes perspectivas de desenvolvimento e que além do mais disponibilizaria de mão-de-obra, então aqui eles aplicaram seus capitais na compra de terras e na aquisição da fábrica Dirce S/A que logo, em 1965, ampliaram para o estabelecimento da CIMBA (Companhia Industrial e Mercantil da Bacia Amazônica), tornando este o fato proporcional como processo histórico da ocupação do Setor Cimba. Essa atual área do Setor Cimba obteve seu crescimento inicial em função da instalação da CIMBA e por meio de invasões ilegais, que denominou o local como a “periferia pobre” da cidade, mais que posteriormente esta área foi legalizada e passou a se tornar um local adequado as diferentes formas de investimentos, tanto públicos como privados, devido sua localização geográfica e que passou a chamar atenção aos interesses de especulações imobiliárias que passaram a dominar parte do local.
Palavras-Chave:
Belém-Brasília. Família Boa Sorte. CIMBA (Companhia Industrial e Mercantil da Bacia Amazônica) e Setor Cimba.