Com este artigo pretendeu-se apontar ao educador e ao psicopedagogo, uma outra possibilidade, ainda pouco conhecida, e que pré dispõe o educando a dificuldades escolares: a respiração oral. Esta patologia, embora receba pouca atenção por parte da área da Educação, acomete muitas crianças em idade escolar e pode levar à dificuldades escolares e à defasagem de aprendizagem, devido as alterações provocadas pela forma inadequada de respiração, que pode ser causada por um mau hábito vicioso ou por uma patologia que necessita de encaminhamento urgente e acompanhamentos frequentes por profissionais das áreas de: Otorrinolaringologia, Alergologia, Fonoaudiologia e quando necessária Fisioterapia, Psicologia e até mesmo da Psicopedagogia, como forma de intervir junto às dificuldades escolares que envolvem a aprendizagem de modo mais comprometedor. Para quantificar a influência da respiração oral dentro das dificuldades escolares, foi feito um levantamento entre os alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental I, período vespertino, de um colégio particular da cidade de São Paulo, no qual pudemos perceber que esta patologia ora fisiológica, ora viciosa, acomete mais alunos do que se imagina, e que infelizmente os professores, embora bem formados, não estão orientados de forma adequada para perceber e agir corretamente nestes casos. Esta orientação deveria vir da graduação do educador, não só para esses casos de respiração oral, mas também para muitos outros fatores de influência nas dificuldades escolares, no qual se faz necessário um conhecimento mínimo, para detectar e encaminhar casos que são mais comuns de ocorrer e que tanto interferem na aprendizagem do aluno.