O fenômeno da violência escolar tem se mostrado uma problemática crescente nas instituições de ensino, impactando significativamente o processo educacional, o bem-estar dos docentes e a formação dos alunos. Este artigo busca analisar as causas, os tipos, as manifestações e as consequências da violência no ambiente escolar, especialmente a partir da vivência concreta de uma professora da rede pública da cidade de São Paulo. A pesquisa, de cunho qualitativo e descritivo, visa não apenas refletir sobre os fatores que desencadeiam a violência, mas também propor estratégias eficazes de enfrentamento, destacando a importância da construção de uma cultura de paz, do fortalecimento das redes de proteção e do reconhecimento do papel do professor como sujeito ativo nesse processo. Para isso, são abordados aspectos sociais, culturais e institucionais que alimentam esse fenômeno, além de discutir como a naturalização da violência — inclusive por meio de práticas aparentemente banais, como o grito — contribui para sua reprodução cotidiana no espaço escolar.