Atualmente, percebe-se que há uma busca constante entre os afrodescendentes, em se sentirem sujeitos da própria história. Mas que história é essa? O que se sabe sobre os povos africanos? Por que a historiografia não privilegiou esses indivíduos? Essas e tantas outras questões permeiam o mundo de muitas pessoas, que não se reconhecem como fazedores de sua história, que não se identificam com o meio que as cercam. Por meio de pesquisas bibliográficas observa-se que o tema, apesar de não ser pioneiro, necessita ser discutido para que esteja em evidência e seja tratado de forma consciente. É sabido que existem grupos fortemente atuantes para que se faça presente a história da África, para que seja disseminada a cultura desse povo. Porém, há que se unirem mais esforços em prol dessa luta, que deveria ser de todos. O ensino de história deve nortear àqueles que buscam respostas para suas origens, e cabe à escola introduzir nesses sujeitos a história verdadeira de seus ancestrais. É um dever das instituições de ensino remover todo e qualquer tipo de preconceito e, acima de tudo, valorizar a cultura do povo brasileiro, onde é inegável a presença da cultura africana. E o Estado tem por obrigação desenvolver políticas públicas que amparem e apoiem toda iniciativa nesse sentido.