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AS NOVAS TECNOLOGIAS E OS CENÁRIOS DE DEFESA DA AMAZÔNIA LEGAL

Laércio Eduardo de Araújo

Resumo

A guerra convencional como ocorreu até a Segunda Guerra Mundial mudou totalmente. Novos rumos ditados pela tecnologia conduziram os teatros de operações a novos patamares, em particular após o fim da Guerra Fria, e, consideravelmente, após os ataques do 11 de setembro aos Estados Unidos da América (EUA). O conceito de troops on the ground foi totalmente revisto, trazendo a reboque o ciberterrorismo, uso massivo de drones e outras inovações. No Brasil, após a década de 1990, a hipótese de conflito migrou da Bacia do Prata para o Arco Norte, visualizando a invasão da Amazônia como principal ameaça. Em adendo, o crime organizado e a violência urbana aumentaram o grau de insegurança e suscitaram no emprego do Exército, da situação de coadjuvante à protagonista, nas questões de operações tipo polícia; Na Amazônia, outras questões socioeconômicas merecem atenção pela dimensão daquele ambiente operacional. Neste contexto, o Objetivo principal do presente trabalho é analisar os rumos dos conflitos nos próximos vinte anos, coerente com a Estratégia Nacional de Defesa (END) e o Sumário Executivo, com cenário prospectivo até 2039. A metodologia é qualitativa baseada em investigação de documentos oficiais e trabalhos acadêmicos. O trabalho se divide em Introdução, três seções que balizam os três objetivos intermediários que são: 1) apresentar a Amazônia Legal e a Guerra do Futuro; 2) identificar algumas Inovações Tecnológicas e 3) elencar os Cenários Prospectivos que envolvem a Amazônia, de forma sucinta o mapeamento da guerra do futuro e as hipóteses de conflito para a Região Amazônica. Por fim, a Conclusão aborda aspectos a respeito do que se espera no longo prazo.

Palavras-Chave: 

Amazônia; Cenário Prospectivo; Defesa.

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