A educação inclusiva da pessoa com paralisia cerebral vai muito além da promoção da autonomia e da socialização do sujeito. Se trata em oferecer oportunidade de aprendizagem, de desenvolvimento e do reconhecimento de suas capacidades e habilidades a partir de vivências e experiências que possam favorecer a aquisição de novas aprendizagens, experiências e a gradativa aquisição da capacidade em compreender-se a si mesma como uma pessoa capaz. A partir do respeito e do reconhecimento das singularidades, dificuldades e limitações iniciais, cabe a escola e aos educadores estimular um ambiente de respeito e da valorização de cada pessoa, promovendo experiências e vivências relevantes para seu bem estar e melhoria das condições de vida, para o desenvolvimento físico, cognitivo e social, construindo uma proposta de superação do estigma que a doença mental impõe às pessoas. Por meio da motivação e envolvimento em atividades corriqueiras, além de auxiliar na superação e redução de limitações, permite que o sujeito compreenda sua capacidade em aprender, rompendo paradigmas e estigmas que colocam a pessoa com deficiência mental como incapaz de aprender e desenvolver-se. Por isso, a inclusão na educação infantil representa um importante marco para a pessoa com deficiência mental, pois permite que o universo lúdico seja ponto de partida para promover experiências e vivências, por meio da brincadeira, de atividades lúdicas, manipulação e exploração de diferentes espaços e oportunidades, utilizando a ludicidade em benefício da criança.