O presente artigo discute a definição de "aluno problema" sob a perspectiva de Freitas (2018), focalizando os aspectos de homogeneidade e simultaneidade no contexto educacional. Freitas (2018), argumenta que a categorização de alunos como "problemas" frequentemente resulta de práticas pedagógicas que tratam os alunos de forma homogênea e simultânea, desconsiderando suas diferenças individuais e o tempo de aprendizagem de cada um. A análise crítica destas práticas evidencia como a imposição de uma educação padronizada pode marginalizar alunos que não se enquadram nas expectativas normativas. Além de discutir os conceitos teóricos, o artigo também apresenta sugestões para a aplicação prática dessas reflexões no ambiente escolar, com o objetivo de promover uma educação mais inclusiva e respeitosa às diversidades dos estudantes.