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SOPHIA, A ALEGRIA DA CASA: AS PEQUENAS AVENTURAS DE SOPHIA
SOPHIA E A CRIATIVIDADE

Ubirajara de Lima Ferreira

Resumo

O artigo apresenta uma releitura adaptativa da obra “Sophia, a alegria da casa”, com foco em dois capítulos: As pequenas aventuras de Sophia e Sophia e a Criatividade. Desde pequena, Sophia acompanhava Seu Basinho nos cuidados com o Pé de Jabuticaba, que havia sido plantado no quintal antes dela nascer. Ela aprendeu a regá-lo, primeiro com uma pequena xícara, depois com um balde plástico e, eventualmente, com uma mangueira. Sophia observou o crescimento da planta, desde as primeiras flores até os frutos escuros e brilhantes. Para ela, a jabuticabeira era mais que uma árvore; era um amigo que crescia e mudava, assim como ela. Sophia recebia seus amigos Givaldo “Talkey” e Iris para um café da manhã especial preparado por Dona Abadia. Enquanto se deliciavam com as guloseimas, Sophia os levou até o quintal para brincar e, quem sabe, colher algumas jabuticabas, caso já encontrassem frutas maduras. A jabuticabeira parecia uma amiga, suas folhas balançando ao vento como se acenassem, a brincar e embalar os seus sonhos. Givaldo e Iris, inspirados, comparavam o cuidado do seu Basinho e Sophia com a árvore e o carinho e amor que recebiam de suas famílias e amigos. A jabuticabeira era o centro das suas aventuras, tornando o quintal um lugar mágico e cheio de vida. O amanhecer no quintal era anunciado pela algazarra de Liu e Léu, os periquitos da família. Sophia observava fascinada, aprendendo sobre a importância de cuidar e respeitar todos os seres vivos. A música dos pássaros se tornou uma lembrança constante da harmonia da natureza. Ao lado do pé de jabuticaba, Sophia aprendeu lições valiosas sobre o ciclo da vida, a paciência e a responsabilidade de cuidar de outro ser vivo. Ela entendeu que todos nós precisamos de cuidado, amor e paciência para crescer e florescer. A natureza ao redor tornou-se uma fonte de inspiração e aprendizado. Sophia estava entretida em sua mais nova forma de expressão: desenhar na parede da sala com giz colorido. Sua avó Abadia, vencida pelo cansaço, não pôde deixar de sorrir e elogiar a capacidade de Sophia de encantar por meio dos desenhos. Sophia, com um sorriso tímido, respondeu que queria desenhar a família, os animais, o jardim e o mundo todo. A criatividade de Sophia não era novidade para sua família. Desde cedo, ela se mostrou uma menina pensante, sempre pronta a questionar o mundo ao seu redor. Sua mãe, Mirlayne, observava como a filha brincava com Totó e os periquitos, ou como cuidava do pé de jabuticaba. Mirlayne incentivava Sophia a usar sua imaginação para explorar novos mundos. Seu irmão Schneider admirava os desenhos na parede e pediu para aprender a desenhar como ela. As tias Marisa e Márcia, ao visitarem a casa, ficaram maravilhadas com a exposição de arte improvisada. Seu avô, Seu Basinho, comparou a criatividade de Sophia à jabuticabeira, que floresce e dá frutos maravilhosos com o devido cuidado e amor. Papai Maurício contou a história de Louis Braille, um menino cego que inventou o sistema de leitura e escrita para pessoas com deficiência visual. Ele destacou a importância da sensibilidade e criatividade de Sophia, comparando-a ao impacto que Braille teve no mundo. Sophia, cercada pelo amor e apoio de sua família, sentia-se inspirada a continuar explorando sua criatividade. Ela estava a comunicar suas ideias, sentimentos e visões de mundo de uma maneira única e especial. Todos os dias, na parede sua melhor confidente, fazia o seu manifesto.

Palavras-Chave: 

Sophia; Jabuticabeira; Criatividade; Natureza; Aprendizado.

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