O presente artigo traz para análise a utilização dos chamados espaços kids ou espaços infantis nos eventos acadêmicos-científicos como uma opção para que mães cientistas participem desses eventos. As demandas de mulheres que são mães e pesquisadoras envolvem uma sobrecarga de atividades, muitas vezes gerando triplas jornadas, atuando na maternidade, nas tarefas domésticas e área profissional. A ausência de uma rede de apoio, por serem mães solos, não tendo uma pessoa que possa ficar responsável pelos filhos, geram a ausência de muitas mulheres na participação desses eventos científicos. Diante disso, a partir da análise da carta aberta das Mulheres-mães-cientistas do Observatório Cajuína, analisamos as desigualdades de gêneros presente na educação e as possibilidades e caminhos para que a mulher possa cada vez mais, participar dessas atividades acadêmicas-científicas como um direito de igualdades. Para tanto, a metodologia que norteará nosso trabalho é uma pesquisa analítica-exploratória.