DOENÇA, PREVENÇÃO E GESTÃO: UM ESTUDO SOBRE O CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES
Aline Cecatto, Rubens Freiberger, Alessandra Aparecida Konzler, Ana Luiza Pacievitcz Lacerda, Caroline Dombroski, Gabriella Julia Belz, Julia Castilho Casagrande, Julia Nesi, Maria Eduarda Oliveira Abatt, Steffany de Lara Jagas
Resumo
As infecções hospitalares (IH) representam uma preocupação significativa para a saúde pública, caracterizando-se como infecções adquiridas após a admissão do paciente em um ambiente hospitalar. Elas podem manifestar-se durante a internação ou após a alta e estão associadas a complicações graves, aumento dos custos hospitalares, prolongamento do tempo de permanência e elevação das taxas de mortalidade. A prevalência dessas infecções é influenciada pela exposição dos pacientes a diversos agentes infecciosos, pelo uso de antimicrobianos e pela realização de procedimentos invasivos. Contaminação das mãos dos profissionais de saúde, resultante de contato direto com pacientes ou de superfícies contaminadas, é uma das principais vias de transmissão das IH. Estudos demonstram que um único toque em uma superfície infectada pode transferir patógenos para múltiplas superfícies e indivíduos, exacerbando a propagação das infecções. Diante desse cenário, a implementação de uma gestão integrada e organizada no ambiente hospitalar é fundamental. Isso inclui o desenvolvimento de protocolos claros de controle de infecções, formação contínua dos profissionais de saúde e a promoção de uma cultura de segurança do paciente. A coordenação entre equipes multidisciplinares pode facilitar a identificação rápida de casos de IH e a adoção de medidas corretivas eficazes. Além disso, a coleta e análise sistemática de dados sobre infecções hospitalares são essenciais para monitorar tendências, identificar áreas de risco e implementar melhorias contínuas.
Palavras-Chave:
Infecções hospitalares; Prevenção de infecções.