Todos somos seres históricos, tanto na construção e reconstrução da história, como em nossa atuação, independente de cor, etnia, condições sociais ou econômicas. A história, principalmente a de nossa vida, deve ser valorizada, pois são instrumentos fundamentais para a construção de conhecimentos e visão crítica do mundo, “A leitura do mundo precede a leitura da palavra” (FREIRE, 1987).Quando Paulo Freire refere-se a esta célebre frase ele expressa claramente a função da história de vida, e nos faz entender a necessidade de, cada vez mais, nos apropriarmos dela, para assim, desenvolvermos em nós o aprendizado por meio da própria vida. Refletir sobre a história de vida como caminho para construção do saber é avançar na concepção do protagonismo e produção social, buscando por meio das raízes familiares que carregamos um meio para chegarmos ao mundo das palavras, das informações e formações. Que essas históricas sejam resgatadas, respeitadas e valorizadas pela sociedade, e sirvam de exemplo e instrumento de formação verdadeira do ser pessoal, social e cultural; Que a sociedade seja uma, no sentido de garantir e lutar pela igualdade dos direitos de sua população, não como caridade ou generosidade, mas como prática de cidadania e humanização.